sábado, 30 de abril de 2011
Amigo GAY para Héteros
O seu amigo revelou que é gay para você? O que fazer nessa hora? Como agir depois? Seu amigo vai ser diferente do que ele era até este momento? Ter um amigo gay não muda o sentimento de amizade, mas algumas coisas podem tentar ser evitadas no momento da revelação. Outras sempre serão benvindas. Tentarei montar um guia básico baseando nas minhas experiências. Quem tiver sugestões, pode mandar.
Você recebeu a notícia como um soco no estômago? Então diga a verdade para seu amigo. Peça um tempo para digerir a notícia. Pode ser ao lado dele ou sozinho. Ele, como seu amigo, vai entender esse seu pedido de tempo. Afinal, não é todo hora que alguém ganha um amigo gay de repente. Mas nunca saia andando sem falar nada.
Não grite: você é gay?!!! Ele está saindo do armário para você e somente você. Não para você e todos que podem estar a sua volta.
Tente não agir violentamente. Afinal, se ele tomou coragem para te contar algo tão íntimo é porque ele confia em você e, provavelmente, acredita que você entenderá.
Se você estiver em um veículo em movimento, peça para ele parar antes de você sair. Saltar de veículos em movimentos não é uma boa reação. E seu amigo vai ficar preocupado e se sentir culpado com as conseqüências.
Se quiser ter reações como “Que legal!” ou “Obrigado por confiar em mim”, isso é sempre benvindo. E acabará com toda a ansiedade e expectativa sobre seu amigo. Afinal, ele acredita que você reagirá bem, mas sempre fica uma ponta de dúvida.
Se você perguntar se ele é bissexual e ele responder negativamente. Não insista. Aceite a resposta com um sorriso e volte a desenhar.
Não o culpe por não ter te contado quando você perguntou se ele era gay. Talvez ele não estivesse preparado para sair do armário na época.
Não o culpe também por você não ser o primeiro a saber sobre ele. As situações em que cada pessoa sai do armário para seus amigos varia e talvez ele ainda não tivesse achado uma boa oportunidade até o momento para te contar.
Não pergunte sobre a vida sexual dele. Sair do armário é uma coisa. Contar sobre a vida sexual é outra. E talvez ele não esteja ainda preparado para te contar as acrobacias sexuais em que se envolveu.
Se ele disparar a contar sobre a vida sexual dele e você ainda não está preparado para ouvir. Diga. Ele entenderá. Mas nunca coloque os dedos nos ouvidos e comece a cantarolar bem alto.
Se quiser perguntar como ele se descobriu, desde quando ele sabe que é gay. Pergunte. Talvez ele esteja passando por crises e precisa de sua ajuda, a ajuda de um amigo. Ou talvez ele já passou dessa fase e esteja disposto a desmistificar o mito de ser gay para você.
Se ele sair do armário e revelar que está apaixonado por você. Não o empurre ou parta para a violência física. Você não sabe se ele gosta de uns tapas e talvez ele se apaixone mais por você. Então, diga que, infelizmente, você não sente o mesmo.
Se você quiser abraçá-lo como forma de selar o pacto da revelação, isso também é benvindo. E saiba que você não vira gay porque abraçou um.
Pergunte quem já sabe dele. Você pode, sem querer, colocá-lo numa saia justa numa roda de amigos ou de família. E abrir a porta do armário dos outros não é uma boa.
Se seu amigo não é efeminado, não fale “Mas você não é efeminado!”. Nem todo gay é efeminado. E nem todo efeminado é gay.
Não pergunte sobre quem é gay no local de trabalho, no colégio ou na faculdade. O momento da revelação é um momento especial para seu amigo e é para ficar somente entre você dois. Não é hora de fofocar.
Depois da revelação
Não o trate diferente. Nem muito bem. Nem muito mal. Continue tratando-o normalmente. Acredite, ele quer isso.
Ele te convidou para ir na Parada Gay? Vá! Você pode se divertir com seu amigo e mostrar o seu apoio para ele e para toda a comunidade gay.
Ele te convidou para ir numa danceteria gay? Se você se sentir a vontade para ir, vá. Assim você verá como os gays se comportam e não é muito diferente de como heteros se comportam numa balada. Mas se você não está preparado para ver homens se beijando, recuse gentilmente. Nunca diga: nem pensar! Talvez ele só esteja te convidando para se divertir com você em um ambiente que ele se sente mais a vontade.
Se quiser perguntar sobre a vida sexual dele. Agora pode perguntar. Se ele ainda não estiver preparado para falar sobre isso, não o pressione. Cada coisa na sua hora.
Não fique neurótico com suas piadinhas que possam ser ofensivas com os gays. Pergunte se ele fica ofendido com esse tipo de comentário ou piada. Talvez ele nem ligue para isso. E talvez você esteja o privando de ouvir ótimas tiradas de sarro. Mas se ele disser que fica ofendido, não fique neurótico e se policiando a todo momento. Se você deixar escapar uma ou outra, seu amigo vai entender.
Não fique neurótico com piadinhas que outros fazem que possam ser ofensivas com os gays. Talvez ele nem ligue para esses comentários. Fale com ele sobre isso. Se ele fica ofendido, evite trazê-lo para esses tipos de rodinhas.
Não use-o de exemplo para defender os gays. Você pode tirá-lo do armário sem querer.
Você contou para o seu namorado sobre ele porque seu namorado fica com ciúmes porque você anda e fofoca tanto com seu amigo? Então fale para seu amigo gay que seu namorado já sabe. E talvez você poupe seu amigo de ter que ler o caderno esportivo toda vez que vai sair com você e seu namorado, só para não despertar suspeitas.
Você quer ir para balada sem o seu namorado, só para se divertir. Chame seu amigo, ele pode se passar por seu namorado numa balada e nenhum cara chato vai chegar perto de você. Agora, se você está sozinha e quer ir para balada para arranjar alguém, não vá só com seu amigo, ele pode se passar por seu namorado.
Quer tentar entender como funciona a cabeça do seu namorado? Pergunte para seu amigo. Ele é gay, mas isso não o faz menos homem.
Quer tentar entender como funciona a cabeça da sua namorada? Pergunte para seu amigo. Ele é gay, ele tem mais afinidade com as mulheres.
Se quiser perguntar sobre quem é gay, seu amigo pode ou não revelar. Se ele escolher não revelar, não fique chateado com ele. Talvez ele não goste de tirar os outros do armário, assim como ele não gostaria que outros o tirassem do armário.
Não fique com medo de deixar seu namorado com seu amigo gay. Amigo que é amigo, não rouba o namorado de amigas. Mas se seu namorado está querendo passar mais tempo com seu amigo do que com você. Pergunte para seu amigo o que está acontecendo. Talvez ele esteja sabendo que seu namorado curte segurar uma vara durante aqueles pescarias de finais de semana com os amigos dele.
Não o chateie por ele não saber qual a última tendência primavera-verão no mundo da moda. Nem todo gay é ligado nas tendências da moda.
Não compre o novo cd da Madonna ou a biografia de Judy Garland de presente de aniversário para seu amigo. Nem todo gay gosta dos ícones gays. E talvez ele já tenha comprado mesmo.
Enfim, ele é seu amigo e o fato de ser gay não muda uma vírgula na relação de vocês. E isso serve para todos os gays. Ser gay não determina o caráter da pessoa.
sábado, 23 de abril de 2011
MEU ANIVER - RENATO 24 DE ABRIL
quinta-feira, 21 de abril de 2011
quarta-feira, 20 de abril de 2011
domingo, 17 de abril de 2011
Dj Letty - Sucesso
Katy Perry foi comemorar o sucesso de seu primeiro show da turnê em balada GLS
'Born This Way', nova música de Lady Gaga, é censurada na Malásia por apoiar gays
Para tocar na rádio, algumas estações editaram a letra da canção e tiraram a parte que fala de diferentes opções sexuais: "No matter gay, straight or bi, lesbian, transgendered life, I'm on the right track, baby". (Numa tradução livre: "Não importa se gay, hétero ou bi, lésbica ou transexual, estou no caminho certo, baby).
Um comunicado da maior rádio local, a AMP Radio Networks, disse que a edição rolou porque o governo tem restrições contra canções que violam "o bom gosto ou a decência ou são ofensivas".
E continuou: "A letra de 'Born This Way' pode ser considerada o ofensiva quando vista contra os preceitos sociais e religiosos da Malásia. Ser gay, lésbica ou bissexual ainda é considerado tabu pela maioria dos malasianos."
Dj Felipe Guerra
Iniciou sua carreira como DJ em 1999, na sua cidade natal Recife, ganhando destaque na região Nordeste, durante sua residência no club Metrópole. Em 2004 suas produções são reconhecidas pelas rádios, ganhando maiores proporções no mercado nacional.
Escolhendo o melhor para sua carreira, Filipe troca sua cidade natal para o Rio de Janeiro, através do convite da gravadora e produtora Maxpop Music. Licenciando grandes sucessos da dance music no Brasil, foi resposável pela criação, mixagem e produção de diversas coletâneas de grandes emissoras de rádios como Transamérica Fm e Energia 97 FM. Além do faro para descobrir hits e um conhecimento musical natural de DJ, Filipe fez com que a sua convivência diária nos estúdios da Maxpop aprimorassem suas técnicas de produção musical.
Em 2008 lançou seu primeiro single "Can't Stop Loving You" com vocais de Lorena Simpson. A partir dai reativa sua carreira ligada a noite GLS.
Logo em seguida lança seu grande êxito "Brand New Day", em fevereiro de 2009, alcançando a primeira colocação no site de vendas Masterbeat.
Também alcançou o primeiro lugar no chart da maior rádio de música eletrônica do Brasil, "Energia 97 FM", por quatro meses consecutivos, e primeiro lugar na maior rádio de música eletrônica do México, "Beat 100,9 Fm".
Hoje é residente quinzenal do club The Week, eleito como um dos maiores clubs da noite gay do planeta. Além de residência mensal no programa "Freedom" na Energia 97 FM, com os hits da cena.
sábado, 16 de abril de 2011
Conflitos - IDENTIDADE GAY
Defendida por alguns especialistas como uma condição necessária para o equilíbrio psíquico daqueles que sentem atrações homoeróticas, essa identidade é vista por outros como uma forma reducionista de abordar uma questão tão complexa.
Porém, independentemente do ponto de vista teórico adotado, grande parte dos profissionais que lidam com o tema reconhecem em seus clientes homoeróticos um processo de auto-aceitação que, via de regra, se dá de forma gradual e segue determinados estágios.
Esse modelo pressupõe a existência de estágios que, uma vez alcançados, determinam uma certa prontidão para a instalação de um repertório emocional/comportamental, tanto no nível pessoal como no social. É importante frisar que nem todas as pessoas atingem todos os estágios, e que não é também necessário que os façam (o grau de conforto pessoal e o potencial de risco social são sempre subjetivos e dependem de inúmeros fatores).
Os estágios são:
1. confusão de identidade: nesse estágio o individuo começa a notar, a reconhecer e a aceitar sua atração sexual por outros homens. Mas não se imagina gay e identifica-se como heterossexual. Nem todos os indivíduos que estão nesse estágio irão passar para o estágio seguinte. Alguns aceitam suas fantasias homoeróticas, mas nem por isso consideram a possibilidade de se tornarem gays.
2. comparação de identidade: durante esse estágio o indivíduo começa a considerar a possibilidade de que talvez seja homossexual. Ele provavelmente não emprega a palavra gay, uma vez que essa palavra está associada a um estilo de vida muito particular, com o qual ele não se identifica. É possível que aceite seu comportamento sexual, mas recuse a identidade. Ou que aceite a identidade, mas decida reprimir seu comportamento homossexual.
3. tolerância de identidade: aqui, o individuo já começa a identificar-se como gay, embora ainda tenha dificuldades em se aproximar da cultura gay. Nesse estágio as experiências (positivas ou negativas) são determinantes para a continuidade (ou não) no processo de formação e para que ele se mova (ou não) ao estágio seguinte.
4. aceitação de identidade: a passagem do estágio de tolerância para o de aceitação se dá a partir de um sentimento de pertencimento e de identificação com a comunidade gay. Nesse estágio o indivíduo tende a rejeitar os segmentos antigays da sociedade e a se aproximar cada vez mais de outros gays, adotando comportamentos, hábitos e linguagem própria do grupo gay com o qual se identifica.
5. orgulho de identidade: nesse estágio o indivíduo identifica-se totalmente como gay, reforçando, sempre que possível, as diferenças entre gays e heteros. Podem surgir sentimentos de “nós contra eles” e uma necessidade de se assumir completamente. Esse costuma ser o estágio da maior parte dos ativistas.
6. síntese de identidade: no último estágio prevalece a integração entre gays e heteros, e o indivíduo começa a compreender que nem todos os heterossexuais são antigays. O indivíduo reconhece e luta contra a homofobia e o preconceito, mas de uma forma mais tranqüila e sem sentir-se ameaçado. Consegue integrar sua afetividade e sua sexualidade a todas as áreas da vida.
O modelo da Doutora Cass pode e deve ser utilizado como um instrumento para a compreensão do processo de formação da identidade gay. Porém, como qualquer modelo teórico, limita-se a descrever cada um dos estágios, a partir de pesquisas e observações clínicas, e a explicar sua dinâmica, segundo o conhecimento sobre o tema adquirido até o momento. Mas sem desconsiderar as diferenças individuais e as singularidades envolvidas nesse processo, que é tão complexo e que costuma durar a vida toda.
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